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Daniel – Uma semana com duas etapas

Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. Dn 9:27

A profecia de Daniel descrevendo os tempos de duração de angustia na terra foi de sete anos, mas este anos estão devidos em dois tempos, um de pequena angustia e outro que vem logo em seguida trazendo grande angustia aos moradores da terra. Quando se imaginava que nada pior do que os últimos acontecimentos pudessem ser superados, o que já vimos na abertura dos seis primeiros selos, agrava-se na abertura do sétimo completando os primeiros três anos e meio, a pequena tribulação, a metade da semana descrita por Daniel.

A grande tribulação da-se inicio quando o anjo da sétima trombeta toca seu instrumento e inicia-se a segunda temporada de três anos e meio. Antes de irmos ao Apocalipse para conhecer todos detalhes dos eventos que Jesus em sua resposta deu aos discípulos, como também divisão dos tempos , estes claramente definidos por Ele, encontramos um perfeito alinhamento entre Daniel, Jesus. ampliando um pouco mais o vislumbre do profeta e a revelação absoluta dos mistérios a João.

Mateus – A Pequena e Grande Tribulação

Nos capítulos 24e 25 de Mateus, Jesus distingue dois períodos de tempo marcados por aquilo que ele chamou de principio das dores e grande tribulação. É bom termos em mente, que a maioria de nós quando vamos apresentar planos e projetos para o futuro, em algum momento nos esqueceremos de algum detalhe, e depois depois de já estarmos bem adiantados em nossas exposições, nos lembramos daquele ponto importante e temos que coloca-lo fora da ordem do tempo dos acontecimentos de cada etapa. Quando Jesus vai tratar com os discípulos sobre a restauração de Israel, ele segue uma linha de tempo sem ter que voltara para falar de algo que porventura tenha esquecido, os acontecimentos estão relatados em ordem, um fato seguindo ao outro, o posterior esta conectado ao anterior.

Primeira etapa – Pequena tribulação – Mt 24:1-14

Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.

O princípio das dores

No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.

Em resposta à pergunta dos discípulos acerca de datas, Jesus descreve acontecimentos, sinais, que apontariam para a proximidade do tempo em que as profecias se cumpririam. Neste quatorze versículos, Jesus apresenta alguns sinais que precederam o tempo da restauração profética, aos quais chamou de principio das dores ou pequena tribulação. Logo em seguida daria inicio à grande tribulação.

O principio das dores ou pequena tribulação é algo maior do que os sofrimentos que temos atualmente e menor do que os viram logo em seguida. Está primeira parte é a metade da semana profetizada por Daniel,  e foram reveladas a João quando o cordeiro abriu o primeiro selo e termina com a sexta trombeta do sétimo selo. É o tempo de juízo sobre os habitantes da terra por causa de sua maldade e corrupção de seu coração.

Segunda etapa – Grande tribulação – Mt 24:15-27

Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.

Cumprida a primeira etapa, passada a pequena tribulação, Jesus anuncia logo em seguida no versículo 15 que “quando virdes a profanação horrível do Lugar santo do qual falou Daniel”, entende-se que as grandes catástrofes ocorridas em todas as partes do mundo recuam, e toda atenção se voltara para as questões religiosas políticas e econômicas que trarão um grande impacto a Israel. É quando aparece no cenário mundial o anticristo,  até então recebido pelos judeus como o salvador prometido pelas profecias, a besta e o falso profeta revelado a João no Apocalipse. Serão três anos e meio de grande sofrimento para os israelitas, ao invés de Cristo reinar sobre eles, que exercerá domínio será o anticristo. Foi o que lemos agora a pouco, ele profana o lugar santo.

De volta ao Apocalipse – Os 144 mil e a multidão de Cristãos

 De acordo com a linha que estamos seguindo para adquirirmos uma clareza ainda maior sobre o Apocalipse, chegamos ao capitulo 7 quando João observa em meio a todo juízo de Deus sobre a terra, dois grupos de pessoas bem distintos um do outro. Nestas circunstancias devemos estar na metade da primeira semana, no final do sexto selo e antes da abertura do sétimo. Isto é muito importante, a revelação dos dois grupos, é algo que está acontecendo simultaneamente.

O primeiro grupo – Os 144 mil – Ap 7:1-8

Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil.

João vê claramente quatro dos sete anjos que tocarão as trombetas na abertura do sétimo selo em posição estratégica, um em cada ponto cardeal da terra, impedidos por um instante de causar mais Danis à terra, ao mar e às árvores, até que um grupo de pessoas previamente selecionadas fossem marcadas visivelmente na testa identificando-os entre todos na terra como servos do Deus vivo.

A pergunta é: Quem são eles e de onde vieram? Por que foram escolhidos para escaparem do juízo do sétimo selo prestes a abrir e outros não? As respostas estão claras, não é necessário fazer nenhum tipo de conjectura ou pegar textos isolados para explicar o que já está revelado.

Quem são eles e de onde vieram? Apocalipse 7:4-8 responde: são 12 mil israelitas separados de cada tribo de Israel que são em número de 12. A conta é simples; 12 mil vezes 12 tribos é igual a 144 mil pessoas. Portanto não são pessoas que Deus este escolhendo em toda parte do mundo como ensinam as testemunhas de Jeová. Eles pertencem ao tempo da tribulação e são judeus. Sao judeus salvos no tempo da tribulação

Por que foram escolhidos? Em todas as eras e tempos de crise moral e espiritual Deus tem os seus remanescentes, aqueles que mesmo em situação de risco não negam os princípios e valores que praticam e vivem, são os que permanecem quando os outros deixam e vão embora. Temos o exemplo de que nos dias do profeta Elias, quando o rei Acabe e sua rainha Jezabel corromperam a nação com idolatria, feitiçaria e perversão sexual, além de Elias o Senhor guardava outros sete mil, que não se corromperam, dava-lhes todo o sustento necessário. A resposta a esta pergunta está no capitulo 14:1-5; não se prostituíram – não mentiram – foram irrepreensíveis quanto aos prefeitos d Deus. Por que? Porque seguem o cordeiro que os comprou com seu precioso sangue.

O segundo grupo – multidão de cristãos gentios Ap 7:9-17

Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus, dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém! Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.

Este grupo de salvos vindo de todas as partes do mundo, não eram eram salvos antes da abertura do primeiro selo, mas durante a metade da primeira semana arrependeram-se de seus pecados, deixaram a idolatria, a feitiçaria e a perversão sexual purificando-se de suas perversidades no sangue do cordeiro. Eles como os 144 mil israelitas foram tirados do meio da grande tribulação. Jesus mencionou esse grupo em Mateus quando disse que aquele que perseverasse até o fim seria salvo.

Não podemos confundi-los com os que também injustamente morrem nessa primeira metade da semana, na abertura do quinto selo, e estão debaixo do altar pedindo justiça. A aflição desses grupo os salvou dos juízos que haveriam de vir sobre a terra, de um cenário catastrófico. Os versículos 15, 16 e 17 mostra o cuidado que o Senhor terá com eles eram seu seu santo lugar.

Creio que dever estar existindo em seu coração uma inquietação causada pela seguinte pergunta: se as dores de parto iniciasse neste exato momento, qual seria nossa situação em relação a tudo isso? Somos os mártires do vistos por João no decorrer dos acontecimentos após abertura do quinto selo? Somos os que são poupados da grande tribulação? Qual é a nossa condição nestas situações de juízo sobre a terra? Bem a resposta a estas perguntas de grande relevância à nossa jornada de vida com Cristo antes que tudo isso aconteça, vamos tratar após a abertura do sétimo selo e o soar da ultima trombeta.

NO PRÓXIMO DOMINGO: vamos concluir a primiera parte parte da ultima tema de Daniel, a abertura do estimo selo até a sexta trombeta, quando aparece explicitamente o anticristo.

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