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Ap 6 – A sexta trombeta – Termina a Primeira Etapa

 

Como já mencionamos anteriormente, este período de tempo foi chamado por Jesus de dores de parto ou pequena tribulação. O quer isto significa? As contrações que a mulher tem, após meses de gestação, sinalizam que dentro de pouco tempo sua criança chegará ao mundo exterior. A medida que as dores de parto vão tornando-se mais frequentes e fortes indicam a proximidade do nascimento. Os sete selos e as sete trombetas, começam a dar indicativos de que a vinda do Messias está próxima.

– O Altar – Ap 9:13

A sexta trombeta, é o segundo proclamado pelo anjo que planava como águia no céu. Assim como as dores de parto causam angustia e sofrimento à mulher, a abertura dos selos e o toque das trombetas geram também um tempo de angustia partidos aqueles que nasceram em Jesus e anotem a do Deus vivo na testa. Ao som da sexta trombeta, uma voz poderosa é liberada das quatro extremidades do altar para eliminar mais um terço dos moradores da terra. No Velho Testamento, o altar era de onde o pecador recebia misericórdia e graça de Deus pelo sangue aspergido nas pontas dos chifres pelo sacerdote após o sacrifício do animal imaculado. Agora do altar ao invés de misericórdia e graça o homem na terra recebe justiça e juízo do mesmo Deus.

Aqui é preciso entender-mos algo relevante no plano de Deus em relação a humanidade após o pecado. Um dos textos, creio eu, mais conhecidos da Bíblia é a revelação que Jesus trouxe ao homem pecador quanto à Sua missão na terra, no evangelho de João capitulo três versículos dezesseis e dezessete. Lá Jesus diz assim: Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê o pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

Deus enviou Jesu para salvar o mundo, e não para trazer juízo ao mundo, porém este tempo tem prazo, duração. Não sabemos quando este ciclo terminará, mas quando terminar a ira de Deus trará juízo a todos os povos e raças que estiverem com vida sobre a terra. Por que? Estes sete anos de tribulação para a humanidade revela o seu mais alto nível de pecado e rebelião contra a santidade de Deus.

 

– O que disse a voz do altar? Ap 9:14-15

O texto que lemos nos da a entender que este sexto anjo é mais poderoso do que os cinco anteriores, ele recebe voz de comando dos quatro cantos do altar para soltar quatro anjos caídos, demônios, que estavam presos junto às margens do rio Eufrates. Um fato marcante nesta sexta trombeta, é que esses quatro seres de natureza espiritual estão neste exato momento onde João os viu, aguardando o dia, mês, e ano em que serão soltos e autorizados a matar mais um terço dos moradores da terra numa batalha militar infernal, juntando-se assim a outros um terço já destruídos.

 

– Como agirão os quatro anjos caídos? Ap 9:15-16

Imaginar um exército, tão numeroso como este marchando sobre a terra, visto por João em sua visão é algo indescritível, quase impossível de se acreditar. Estes anjos como já dissemos, são anjos caídos, anjos divinos não estão em prisões, portanto são espíritos a espera de uma voz de comando para entrarem nos corpos e tomarem as mentes de quatro lideres de superpotências bélicas, posicionadas estrategicamente ao oriente do rio Eufrates, e arremete-los contra a humanidade trazendo justiça e juízo de Deus ao mundo, sem que essas nações percebam que estão sendo usadas para esse fim. No termino da ministração desta trombeta você entendera a razão da ira e da fúria com que Deus está tratando o ser humano. Segura um pouco.

Duzentos milhões de soldados montados a cavalos, atualmente podemos comparar esse exército como se fosse do tamanho de toda nação brasileira, todos com armas na mão. Desse lado do rio atualmente temos duas nações  que juntas somam quase cinquenta por cento dos moradores da terra, que são China e India. Estes quatro demônios incentivarão quatro lideres nacionais a fazerem uma coalizão militar invencível, um terço dos habitantes terra terá desaparecido quanto a guerra terminar.

Como disse no inicio dessa ministração, as dores de parto começam fracas e espaçadas, porém vão aumento sua intensidade e mais frequentes, elas vem e vão, duram um pouco de tempo desaparecem por si mesma e depois retornam, elas não permanecer. Esse período de tribulação não fugira a essa regra, as catástrofes não são de longa duração, a mais extensa até agora foi a dos gafanhotos, cinco meses. Isso significa que dado ao número de soldados e o grande poder de destruição de sua armas, esse período não será longo, longe de ser como hoje que guerra duram décadas inteira e outras décadas e décadas.

A posição de onde João viu o numeroso exército era privilegiada, ele via do alto, era uma multidão impossível de ser contada numericamente, a informação da quantidade de cavalos e cavaleiros que se deslocava do norte para o sul, não foi um calculo aproximado do que ele estava vendo, a grosso modo. Alguém ali no céu mesmo foi que disse o número assombros desses exército, portanto não podemos por em dúvida o que João escreveu.

 

O aspecto do exercito – Ap 9:17-20

Outra vez nos deparamos com o simbolismo empregado por João para descrever o que via, entendo mais uma vez que a robustez e aparência dos cavalos, seus cavaleiros e as armas que usavam era para descrever a violência e a malignidade que possui este numeroso exército.

As morte, um terço dos moradores da terra, causada pelo fogo, contaminações nos campos de batalha(fumaça) e incêndios produzidos pelos duros combates, são as causas comuns de mortes nesta guerras. Uma ação tão rápida e de resultados impressionantes, provavelmente os gases mortais a que se refere João, podem ser o uso de armas químicas, o que causa mortes rápidas e em massa.

 

– Quais as razões desses flagelos até agora? Ap 9:20-21

 

Esse segundo ai na verdade é um conjunto de três pragas, as pessoas morreram pelo fogo, fumaça e enxofre. Diante de fenômenos incríveis e de uma batalha quase inexplicável, poderíamos esquecer da reação dos moradores dos que não morreram. Depois de uma destruição de tamanha proporção, poderíamos esperar um arrependimento em grande escala por parte de todo o restante da humanidade, mas aconteceu exatamente o contrario, os sobreviventes a este grande holocausto não se arrependeram de suas más ações, da adoração ao demônio, do materialismo, da adoração aos ídolos. João ressalta que ainda assim não se arrependeram de seus assassinatos, das obras de feitiçaria, da perversão sexual e dos roubos.

Nossos pecados ofendem a Deus, hoje, porém os sofrimentos que temos são consequências do pecado de Adão, não é juízo, ainda temos a graça para nos salvar sem tribulação. Estas pessoas que morreram sob estas pragas, morreram porque endureceram o coração nos seus pecados, o homem de coração mau e perverso que se levanta contra Deus não triunfará sobre o Senhor com suas obras das trevas.

 

Importante:

 

– Fazer Apelo após a ministração para reconciliação e salvação.

– Na próxima semana a sétima trombeta e a manifestação do espirito do anticristo. Começa os últimos três anos e meio da semana de Daniel, a grande tribulação descrita por Jesus em Mateus 24 a partir do verso 15.